terça-feira, 23 de agosto de 2011

RACISMO NAZISTA

Descendência racial sendo determinada pela medição de uma orelha no Instituto Kaiser Wilhelm de Antropologia. Alemanha, data incerta.
Descendência racial sendo determinada pela medição de uma orelha no Instituto Kaiser Wilhelm de Antropologia. Alemanha, data incerta.
— National Archives and Records Administration, College Park, Md.


Muitos anos antes de se tornar o chanceler da Alemanha, Hitler já era obcecado por questões raciais. Em seus discursos e artigos, Hitler disseminava suas convicções sobre a “pureza” racial e a superioridade da “raça germânica”, que ele dizia ser a “raça superior ariana”. Ele pregava que os germânicos deveriam permanecer racialmente puros para que um dia pudessem dominar o mundo. Seu ideal ariano era o de uma pessoa loira, alta e com olhos azuis [OBS:apesar dele mesmo nào ser assim].
Quando Hitler e os nazistas assumiram o poder, estas convicções tornaram-se a ideologia oficial do governo, e foram difundidas em cartazes públicos, através do rádio, filmes, salas de aula e jornais. Os nazistas começaram a colocar sua ideologia em prática com o apoio dos cientistas alemães que acreditavam que a raça humana poderia ser aperfeiçoada através do impedimento da reprodução de indivíduos por eles considerados “inferiores”. A partir de 1933, médicos alemães foram autorizados a realizar esterilizações forçadas, operações que impossibilitavam a procriação das vítimas. Entre os alvos desse programa público estavam os romanis (ciganos), uma minoria étnica com cerca de 30.000 indivíduos na Alemanha, e também arianos deficientes, incluindo doentes mentais e pessoas com deficiência visual e auditiva congênita. Cerca de 500 crianças afro-alemãs, filhos de mães alemãs e soldados coloniais africanos dos exércitos Aliados que ocuparam a região da Renânia após a Primeira Guerra Mundial, também foram vítimas do programa de esterilização.
Hitler e outros líderes nazistas viam os judeus não como um grupo religioso, mas sim como uma “raça” venenosa que “se aproveitava” de outras raças e as enfraqueciam. Depois que Hitler assumiu o poder, professores nazistas começaram a aplicar os princípios de sua “ciência racial” [OBS: totalmente sem bases científicas] nas salas de aula. Eles mediam o tamanho do crânio, o comprimento do nariz, registravam a cor dos olhos e cabelos de seus alunos para tentar determinar se eles pertenciam à verdadeira “raça ariana”. Os estudantes judeus e ciganos eram frequentemente humilhados durante tais eventos.

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